not your honey pie

por rafaela venturim

Pastel de nata não é pastel de Belém

Assim que cheguei em Portugal, uma das primeiras coisas que aprendi foi, justamente, que pastel de nata não é pastel de Belém. Ou melhor, todo pastel de Belém é um pastel de nata, mas o de Belém mesmo, só em Belém. Tem que ir até Belém para descobrir a diferença entre os dois, se é que existe uma. Mas não adianta argumentar, fora de Belém "tudo é pastel de nata", disse-me uma amiga.  A r

Essa semana #1: o início

Minha terapeuta semana passada me disse que preciso escrever mais, que escrever é importante no processo de se conectar com o que a gente é. A verdade é que ela nem sequer precisava ter me dito isso. Passo tempo de mais escrevendo, pensando e lendo sobre política, por profissão e vocação, e acho que isso me afastou de mim. Não que seja necessariamente ruim, digo, isso da política. Eu hoje me sin

No meio de uma pandemia, escrevo

Quando comecei a aprender a escrever, uma das primeiras coisas que minha mãe me deu, junto ao caderno de caligrafia (o qual, admito, não resultou em grande coisa até hoje), foi um diário. Daqueles de criança, com cadeado e tudo. E lá se vão quase vinte anos de escrita. Gosto de pensar que escrevo coisas que algum dia alguém irá ler, por mais narcisista que isso pareça a princípio. A verdade é qu

1 de janeiro de 2020

Cais do Sodré, Lisboa, Portugal. 01 de janeiro de 2020, 17h32min. Para ler ao som de: Daylight - Taylor Swift (caso queira) Olá, você. Não que eu ache que tenha alguém aí, mas, por via das dúvidas, prefiro sempre cumprimentar. Como é que você está? Tem algum tempo que eu não escrevo aqui. Não que o último texto tenha sido aquele de 2017, vieram alguns outros depois, mas eu

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